Prédios antigos, falta de efetivo policial, poucas viaturas, ou até mesmo nenhum veículo. Assim se encontra atualmente a situação da Polícia Militar em alguns pequenos municípios paraibanos.
A presença de poucos policiais acaba virando um reflexo no cotidiano dos próprios moradores das cidades interioranas, que incomodados com a falta de segurança não sabem mais a quem recorrer em um momento de perigo.
“A quantidade de assaltos, arrombamentos de caixas eletrônicos, cidades sem viaturas, a segurança pública defasada - a exemplo de Nova Palmeira, que tem dois policiais militares sem viatura. Estamos todos apreensivos apenas esperando para sermos os próximos alvos da criminalidade. Qual a posição do governo com relação ao aumento da violência no anterior?”, questiona uma popular do município nova-palmeirense, localizado no Seridó da Paraíba.
Em reportagem do site MaisPB de dezembro de 2015, o governador da Paraíba disse que a responsabilidade não é do governo. “A responsabilidade é deles”, falou o socialista, alegando que o governo não pode disponibilizar homens da polícia para guardar as instituições que mais ganham dinheiro no país.
Nos últimos meses as cidades paraibanas vêm sendo alvo de constantes assaltos, como foi o caso de São Vicente do Seridó, na madrugada dessa quarta-feira, 6, e de Araruna e de Nova Palmeira, nesta quinta, 7.
Casas lotéricas, agências bancárias e dos Correios de municípios como: Picuí, Cubati, Frei Martinho, Pedra Lavrada, Cuité e Barra de Santa Rosa, apenas para citar as regiões do Seridó e Curimataú, também foram alvos nos últimos dias das quadrilhas.
“Me diga o que dois policiais podem fazer mediante 15 homens bem armados? É isso mesmo! as autoridades estão nem aí. Alguém já viu o governador ou o secretário de Segurança tomar alguma medida pra coibir isso? Só a ‘policinha’ pra bater de frente não resolve”, disse um cidadão, mostrando toda sua indignação.
Este é um fenômeno preocupante. Assaltos, homicídios, furtos, arrombamentos, entre outras ações estão se tornando rotina em cidades antes tranquilas.
O que preocupa ainda mais é que a tendência converge para o aumento desse fator.
Fonte: Blog NP
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